segunda-feira, 30 de abril de 2012

MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA EM CRISE

Novamente passei muito mal por interação medicamentosa. Medicação anti TAB de uso contínuo e um tratamento pra crise de sinusite. Se não tomar uma fico louca e a outra me arrebento de dor... mas resolvi não ter pena de mim mesma, continuar trabalhando, vivendo, sem culpar a mim ou as pessoas que me amam e não têm tempo de cuidarem de mim.
As ciclagens tem sido rápidas, mas intensas. Meu namorido normal ficou assustado. Uma briguinha normal, conflitos de qualquer relação amorosa entre uma psicótica e um homem normal, já sua opinião é desacreditada, fazem relação com a doença. Vivi isso numa relação marital de seis anos que tive. Resignação e paciência, mas com defesa intransigente de suas idéias, quando elas são justas e beneficiam aos dois. É difícil, mas não é impossível a vivência do amor para nós loucos.
Hoje arrisquei resolver meio mundo de coisas em crise e sozinha. Fui ao meu mais antigo e fiel marido, meu psiquiatra, até quando meu plano de saúde pagar ( no Rio o vocalista da banda Harmonia Enlouquece Hamilton, chamava a psiquiatra dele de mãe e eu dizia que minha relação era mais incestuosa), aliáis fui atendida pelo IAPEP, já regularizado no consultório.

Nenhum comentário:

PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

POR UMA CLÍNICA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: COM SUBJETIVIDADE, MEDICAÇÃO COM MENOS EFEITOS COLATERAIS E MAIOR PODER DE RESOLUTIVIDADE ASSOCIADA A PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.