Esse foi o tema do II encontro piauiense da luta antimanicomial de 2008. Por que será que precisamos está falando do combate práticas antimanicomiais dentro dos serviços da Reforma Psiquiátrica?
Hoje aconteceu o segundo encontro do curso sobre CAPS e interdisciplinaridade,420 inscrições. A terapeuta ocupacional Marta Evelin proferiu palestra sobre clínica ampliada no encontro passado. Apaixonante sua fala. Falava sobre a subjetividade do sujeito e o adoecimento psiquico, reabilitação psicossocial e o refazer dos contratos sociais.
Nas falas dos palestrantes de hoje, profissionais jovens, trabalhadores de CAPS, professores universitários, formadores de futuros profissionais foi para mim reveladoras do quanto o manicômio tem sido importado para os tão sonhados espaços de reabilitação, produção de autonomia e inserção na comunidade, que são os CAPS. Precisamos apostar no modelo, na rede de serviços, no fazer diferente. Os profissionais insistem que quem está lá no seu serviço é o diferente, o alien, o paciente que o "eu" doutor vai curar, controlar o sintoma. Não é uma pessoa de direito, com uma subjetividade sob condição psicótica. Igual ao hospício tem alta sem acompanhamento. Nenhum técnico tornou-se amigo o suficiente para dar um telefonema de aniversário ou banal qualquer. O "paciente" ainda não se tornou usuário, aquele que faz uso de um serviço, que é consumidor. Não é pessoa que vive com transtorno mental, ainda é o "portador".
Para uma imensa platéia na sua maioria composta de estudantes e profissionais recém chegados aos serviços, muito se poderia fazer em questão de mudança de cultura. Vamos ler Paulo Amarante, Franco Basaglia na fonte, Ana Pitta, Edmar Oliveira e tantos outros que não vemos em nossas formações tradicionais.
Hoje aconteceu o segundo encontro do curso sobre CAPS e interdisciplinaridade,420 inscrições. A terapeuta ocupacional Marta Evelin proferiu palestra sobre clínica ampliada no encontro passado. Apaixonante sua fala. Falava sobre a subjetividade do sujeito e o adoecimento psiquico, reabilitação psicossocial e o refazer dos contratos sociais.
Nas falas dos palestrantes de hoje, profissionais jovens, trabalhadores de CAPS, professores universitários, formadores de futuros profissionais foi para mim reveladoras do quanto o manicômio tem sido importado para os tão sonhados espaços de reabilitação, produção de autonomia e inserção na comunidade, que são os CAPS. Precisamos apostar no modelo, na rede de serviços, no fazer diferente. Os profissionais insistem que quem está lá no seu serviço é o diferente, o alien, o paciente que o "eu" doutor vai curar, controlar o sintoma. Não é uma pessoa de direito, com uma subjetividade sob condição psicótica. Igual ao hospício tem alta sem acompanhamento. Nenhum técnico tornou-se amigo o suficiente para dar um telefonema de aniversário ou banal qualquer. O "paciente" ainda não se tornou usuário, aquele que faz uso de um serviço, que é consumidor. Não é pessoa que vive com transtorno mental, ainda é o "portador".
Para uma imensa platéia na sua maioria composta de estudantes e profissionais recém chegados aos serviços, muito se poderia fazer em questão de mudança de cultura. Vamos ler Paulo Amarante, Franco Basaglia na fonte, Ana Pitta, Edmar Oliveira e tantos outros que não vemos em nossas formações tradicionais.
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