quinta-feira, 20 de novembro de 2014

MEDICAÇÃO PSIQUIÁTRICA NAS FARMÁRCIAS POPULARES:POR QUE NÂO?

Há algum tempo questiono o fato das "farmácias populares" e farmácia do trabalhador que vende genéricos não ofertarem a medicação psicotrópica. As medicações oferecidas gratuitamente  para asma, diabetes e hipertensão deveriam se estender as pessoas com transtornos mentais.  Nem todas as medicações ou alguma que melhor se ajuste a seu organismo nem sempre tem na rede SUS e se tem, psicóticos não tem nenhuma prioridade em conseguir uma consulta com psiquiatra, a demora longa no atendimento, apenas piora o quadro sintomático. Aliais aqui em Teresina, são pouquíssimos na lista de marcação online.
Quem não é beneficiado por programas sociais porque a família tem renda superior ao exigido pela LOAS, fica no limbo: o preconceito e a discriminação deixa psicóticos fora do mercado de trabalho, somado ao fato de somente o laudo de esquizofrenia é passível de se conseguir um Benefício de Prestação Continuada (BPC). Nem céu e nem inferno e o dinheiro para as medicações, eternamente na família? Nem todo usuário tem perfil de CAPS, que não pode ser ambulatório. Paciente saiu de crise totalmente precisa fazer apenas acompanhamento com um psiquiátrica e psicoterapia se for indicado. Os ambulatórios de hospitais de bairro precisam ser incrementados para receber esta demanda, prestando apoio como saúde básica.
Amanhã preciso comprar meu estabilizador de humor. Não estar disponível na dosagem que uso pela rede SUS. Só me resta pegar nota fiscal, para debitar no imposto de renda.

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