Recebi
um telefonema de Água Branca de um homem chamado Salvador, dizia que a
irmã, paciente do CAPS deste município se encontrava em crise aguda,
queria ajuda do Amigo no Ninho: orientei que procurasse hoje (sábado,
CAPS fechado), se não houvesse medicação em casa, fosse até a casa da
coordenação, da enfermeira (o), de um técnico que pudesse ver a
medicação prescrita sempre no prontuário e medica-la
até segunda-feira, senão trazê-la para consulta de urgência no HAA. O
irmão achava que o hospital estava desativado. Talvez confundiu com o
Meduna.Se não foi um trote. Estou fazendo minha parte divulgando na
minha página onde há um número significativos de técnicos que podem de
alguma maneira saber como está a situação de atendimento do CAPS de Água
Branca: cadê a busca ativa ou informada? não sabem da recaída desta
usuária? E este familiar realmente é o cuidador desta paciente? O nosso é
um trabalho profissional, mas voluntário, não há nenhuma estrutura para
que possamos acompanhar uma usuário de um serviço que fica em outro
município. Alguém sabe quem é o coordenador(a) de lá neste momento?
Liguei de volta, para saber o nome da usuária, mas ninguém atendeu. Postado em 10 de janeiro de 2014às 13:00 h
Há dias uma senhora dona de uma frutaria pede para que eu faça uma visita a uma senhora do bairro que teria "perdido a memória" de uma depressão. Não cozinha mais e ao sair para casa de parentes para alimenta-se não consegue voltar para casa e os filhos trabalham, não havendo quem cuide dela. Há dias penso como fazer esta intervenção: esperar os filhos a noite e perguntar se aceitam a visita do CAPS? Saber se ela já tem diagnóstico neurológico de alguma demência? Procurar a ajuda da agente comunitária de saúde da área? Faço alguma coisa hoje a tarde, sábado.
Alguém envia mensagem no celular gentilmente me informando sobre uma reportagem numa revista chamada História, (???) será que é da Biblioteca Nacional? A reportagem refere-se a um grande hospício de Minas que matou muita gente, " um verdadeiro holocausto". Barbacena? Não reconheci o número e o (a) gentil informante não se identificou.
E assim vamos nós para 2014. As estagiárias de Serviço Social novamente desistiram. Mas eu juro que quando tivermos uma sede confortável, uma equipe bem estruturada, multi e interdisciplinar não aceitaremos acadêmicas de Serviço Social, com estas últimas, já somam onze moças que desistem do estágio em saúde mental na Rede de Apoio e Suporte, e é porque estas aprendizes no nosso plano de estágio, nem sequer terão contato direto com usuários em crise.
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