A. é pedinte. Foi menina de rua e agora é mulher de rua. Pede esmolas num "ponto" perto da praça Pedro II. Conheço-a desde que era criança "vadiando" pelo campus da UFPI. Encontrei-a alguns meses atrás no HAA esperando a ambulância para "desová-la" no MEDUNA. Com a cabeça completamente raspada. Perguntei o porquê, ela me exolica que era para evitar o contágio por piolhos. Disse que a visitaria. Não deu.
Encontro-a sempre no seu ponto. O cabelo cresceu. Observei que lhe falta muitos dentes. Deve ser difícil comer. Alguém tem idéia de algum programa de doação de prótese dentária. Algum dentista, protético poderia doar o tratamento e a dentadura. Tenho receio de levá-la aos dentistas do hospital psiquiátrico. Sabem por quê?
Lembro que alguém me falou de um trabalho (acho que foi a própria dentista) do CAPS norte, com saúde bucal. Trabalho apresentado em congresso científico e tudo. Então, que faço? Dá agonia ver a boca desdentada e apodrecida de A., envelhecendo-a muito e prejudicando sua saúde, com certeza.
Encontro-a sempre no seu ponto. O cabelo cresceu. Observei que lhe falta muitos dentes. Deve ser difícil comer. Alguém tem idéia de algum programa de doação de prótese dentária. Algum dentista, protético poderia doar o tratamento e a dentadura. Tenho receio de levá-la aos dentistas do hospital psiquiátrico. Sabem por quê?
Lembro que alguém me falou de um trabalho (acho que foi a própria dentista) do CAPS norte, com saúde bucal. Trabalho apresentado em congresso científico e tudo. Então, que faço? Dá agonia ver a boca desdentada e apodrecida de A., envelhecendo-a muito e prejudicando sua saúde, com certeza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário