quarta-feira, 7 de outubro de 2015

II SEMANA DO AMIGO CUIDADOR (04 A 10): COMO AJUDAR ALGUÉM EM CRISE MENTAL

Como Ajudar Alguém em Crise
Postado por Marcionilo Laranjeiras, psiquiatra paulista, em 23 fevereiro 2009
( Apoio em Saúde Mental na Web - página extinta na plataforma NING)
Situação 1: quando a pessoa ainda não está em tratamento
Primeiro, observe se o familiar, amigo, colega, vizinho ou outra pessoa com chance de ter um transtorno mental. liste os comportamentos disfuncionais.Depois procure conversar um profissional de saúde mental sobre o que você observou.
Investigue discretamente se a pessoa-alvo reconhece em si algum sintoma e se quer ajuda para procurar um tratamento. Frequentemente uma crise impede uma pessoa de procurar ajuda mesmo sabendo que necessita. No caso de negativas, procure um familiar e converse sobre ela.

Situação 2: Se a pessoa já está em tratamento
Faça para si as seguintes perguntas: ela está melhorando? ela trata e toma a medicações conforme prescrito? Ajude-o a ir até a consulta (de preferência o acompanhe) e estimule a pessoa a retornar às suas rotinas, mas com parcimônia. A pessoa doente necessita de compreensão, paciência e incentivo. Não espere adequação e nem o peça para "ter força de vontade", pois se dependesse apenas disto e de "pensar positivamente" ele já estaria bem. Evite dar "sermões". Escute mais e fale pouco.
Situação 3: Se existe algum comportamento de risco
Forte desesperança, ideias ou sinais de auto agressão, ou planos de suicídio. Caso observe, não demore. Não queira "dar uma de terapeuta" e não tome decisões sozinho. Não vacile: em caso de recusa do paciente, peça ajuda dos familiares, amigos e colegas e leve-o a um pronto-socorro mais próximo em ambulância, bombeiro ou mesmo polícia. Sem riscos maiores, encaminhe ou, de preferência, acompanhe para uma avaliação com profissional da saúde mental.

Nenhum comentário:

PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

POR UMA CLÍNICA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: COM SUBJETIVIDADE, MEDICAÇÃO COM MENOS EFEITOS COLATERAIS E MAIOR PODER DE RESOLUTIVIDADE ASSOCIADA A PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.