Passei alguns dias vendo-a cedinho, buscando café na vizinhança. Muito difícil para mim. Cortava caminho para não cumprimentar: adereços bizarros, mãos sempre ocupadas com alguma coisa.
Padre e paroquianos provocados tentam em suas limitações ajudar. Ela consegue um agendamento para fazer uma leitura numa missa.Chega atrasada e vai embora. Pensei como deve ter sido difícil para sua estima.
Mobilização cansativa: parentes distantes, amigos de infância, vizinhos. Finalmente, vai ao psiquiatra com a mãe, traz uns 60 comprimidos amostra grátis e uma receita azul. Que a O amigo do Ninho viabilizou. A família não compra.
O milagre da medicação: uns três dias de medicação, já nos visita menos agitada, sentada numa cadeira, ruminando menos os problemas domésticos. Sorrir de coisas realmente hilárias:meu jeitão zangado quando dou-lhe um esporro por está sempre questionado a necessidade de tomar remédios para sempre. A ficha não caiu.
Mais vamos.