quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

MANICÔMIOS NUNCA MAIS?

Ontem à tarde estava um tanto descompensada, além das preocupações cotidianas, acho que houve interação medicamentosa entre remédios para o colesterol alto e a medicação psicotrópica. Muito impaciente discuti por banalidades com algumas pessoas. Não econtrei uma que me dissesse, com a calma que se espera dos normais para que eu  me acalmasse, tomassem uma água, etc. Ouvi um louco tem que ficar em casa. Não tenho culpa dos seus problemas. A falta de trato com a pessoa que vive com transtorno mental trará os manicômios de volta, afinal somos muitos, sem acessibilidade nenhuma.
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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

PIAUI MAL VISTO NA SAÚDE MENTAL NACIONALMENTE

Por Rômulo Rocha

A deputada Érika Kokay (PT-DF), membro titular da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, vai apresentar em um seminário previsto para ocorrer no dia 18 de maio, em Brasília, o relatório final sobre política antimanicomial. O texto evidenciará o estado do Piauí como exemplo do que não se seguir Brasil a fora em se tratando de saúde mental.
- Presidente do Grupo de Trabalho, deputada federal Érika Kokay, do PT do Distrito Federal. (Foto: Agência Câmara).

“É preciso que o país não permita a internação compulsória sem a avaliação de um profissional de saúde, como nós vimos no estado do Piauí, por exemplo”, posicionou-se.

O relatório estava previsto para ser divulgado neste mês de fevereiro, mas Kokay decidiu aproveitar o Dia Mundial de Luta Antimanicomial, que é dia 18 de maio, para realizar um amplo seminário com bastante repercussão.

O assunto é tratado por um grupo de trabalho da Comissão de Seguridade Social, integrado por parlamentares federais e auxiliado por especialistas.

NINHADAS ANGUSTIANTES

Ontem, 12, não conseguia postar no blog. Postei no facebock
1. Por que as medicações psicotrópicas não podem compor a lista da Farmácia Popular? Crises mentais são tão crônicas e com eminência de morte como diabetes e hipertensão. Gostaria de não pagar também por medicação de uso contínuo, meu ansiolítico de marca custa 35,00 (20 comprimidos) e o genérico 10,00. Pensem, parece que o povo come. Difícil encontrar. O estabilizador custa de 40,00 a 45,00. Não são dispensados pelo SUS. Como sou bipolar não tenho direito a excepcionalidade, somente se fosse esquizofrênica. Sem falar das Farmácias do Trabalhador, rede privada que vende genéricos e similares a preços mais baratos que as marcas. Eles não vendem medicação psicotrópica. A doença mental excluída.

2. Repórter me acorda daquele sono das quatro horas. Zanga! Quer falar com usuários, mas não sabe o que quer. Pergunta sobre o que fazemos: Ela jamais entenderia nesse jornalismo da mordaça, de pouca análise social e informações truncadas.
- amiga liga de manhã a procura de uma orientação quanto aos especialistas em psiquiatria infantil em Teresina. Se psiquiatria infantil existe, não sei. Indico-lhe neuropediatra (acredito que eles encaminharam-na ao especialista).
- a noite, outra amiga liga e nos emocionamos juntas: me relata que foi a Defensoria Pública da União atrás de um advogado, não consegue trabalho, tem curso superior, as pessoas julgam-na pela aparência de quem usa medicação"controlada" e a dispensam, sem dá-lhes nenhuma chance de mostrar funcionalidade. E o INSS já lhe negou por duas vezes o pedido de BPC.
Isto que fazemos, sofremos juntos, dividimos angústia de pouca acessibilidade ao usuário de saúde mental a medicação, trabalho,moradia, educação e a dureza do preconceito e discriminação.

 3. Encontro a Agente Comunitária de Saúde (ACS) do território que se encontra a casa de dona Francisca e dona Maria. Dona Maria, acaba de chegar de uma internação no HAA. Dona Maria, mora há mais de 15 anos num quartinho com grades e janelas sem forra (os normais acham que janelas para loucos tem ser apenas um buraco pra entrar ar, claridade ou escuridão), tem uma cama de cimento e um buraquinho pra passar comida.
Dona Francisca e dona Maria são irmãs, ambas idosas.Zangam-se uma com a outra e geralmente brigam muito, dona Francisca também descompensa. O CAPS da região e a atenção básica acompanham há muito tempo, mas ambos se mostram incapazes de pensar uma solução de melhor qualidade de vida para ambas. Cadê aquele negócio do NASF? Cadê qualquer tipo de mobilização do tipo Projeto Terapêutico Singular para esta usuária?

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

ATENDIMENTO CLÍNICO GERAL INTINERANTE NA REDE DE SAÚDE MENTAL

Ideia boa para Teresina copiar...acrescentado o ônibus do CAPS infantil na escola, que poderia ser agendado por regiões da cidade,como se dividem as escolas, na ausência ou ineficiência do CAPS i Estadual atender as demandas de crianças psicóticas matriculadas nas redes municipal e estadual da capital.

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| SOROCABA

Ônibus do Homem faz atendimentos em hospitais psiquiátricos e CAPS


Por meio de uma parceria com a Área de Saúde Mental da Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES), o Ônibus do Homem, unidade móvel de saúde da Prefeitura de Sorocaba, fará atendimentos em hospitais psiquiátricos e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) durante este mês de fevereiro. A agenda tem início no próximo sábado (8), quando o Ônibus Azul, como é chamado pela população, estará no Hospital Psiquiátrico Vera Cruz, das 8h às 14h.


De acordo com a médica Luciana Togni Surjus, coordenadora da Área de Saúde Mental da SES, esta ação tem como objetivos agregar esforços para garantir à população de homens institucionalizados o acesso à saúde e também mostrar à população em geral os serviços comunitários de saúde mental, levando ao território onde se inserem as ações do Ônibus do Homem.


O Ônibus Azul ficará no Hospital Vera Cruz até a próxima terça-feira (11). Na quarta-feira (12), se dirige ao CAPS AD III na Vila Angélica, e assim por diante. A agenda completa do mês de fevereiro está disponível no site oficial da Prefeitura de Sorocaba, na aba Rede de Serviços > Ônibus da Mulher e do Homem > Confira as agendas.


Não é preciso agendar horário para ter acesso aos serviços oferecidos tanto no Ônibus da Mulher quanto no do Homem: basta comparecer ao local indicado e levar o Cartão do SUS. Os atendimentos são gratuitos.  

LOUCO INFRATOR 2

Sobre os presos acometidos de transtornos mentais nas penitenciárias piauienses e seus remanejamentos para pontos de atenção da rede de atenção psicossocial, o psiquiatra do Hospital Areolino de Abreu e Associação Piauiense de Psiquiatria e empresa Neurocare, Ediwyrton Freitas coloca que:
"Calma! Nao é bem assim como a noticia dá a entender. A decisão do juiz impede Pcts dentro da Major Cesar, ao tempo que revoga o impedimento de internações no hospital prisional. Este já está em processo de adequação, já há previsão para regularização da oferta de medicação para os próximos dias e constituição de equipe assistencial. Fui incumbido de coordenar o núcleo de assistência ao portador de transtorno mental em conflito com a lei, nos moldes da portaria n.95/14 do MS. Recebi essa missão semana passada. Já me reuni com dr Vidal, diretoria do HAA e GSM. Podem ter certeza que nao temos nenhum interesse em retroceder e transformar o Haa em asilo judiciário. Contamos com apoio dos amigos, como sempre. Abraço.
A nota é em referência a postagem abaixo, contida neste link:
http://www.cidadeverde.com/estado-tem-30-dias-para-transferir-presos-com-transtorno-mental-155134 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

DESTINO DO LOUCO INFRATOR: HOSPITAL AREOLINO DE ABREU

O juiz José Vidal de Freitas Filho, titular da 2ª Vara Criminal de Teresina, julgando processo de incidente coletivo de excesso de execução, proposto pelo promotor de justiça Elói Pereira de Sousa Júnior, determinou ao Estado do Piauí que resolva a situação das pessoas com transtorno mental recolhidas à Colônia Agrícola Major César Oliveira e no Hospital Penitenciário Valter Alencar.

Ficou comprovado no processo que o Hospital Penitenciário Valter Alencar, apesar de receber a denominação de hospital, não consta do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES, do Sistema Único de Saúde – SUS, não integrando, assim, a rede de saúde municipal, estadual ou federal. Portanto, não está sob o controle, avaliação, regulação e auditoria dos órgãos da administração pública. 


Também ficou comprovado que a Colônia Agrícola Major César Oliveira é estabelecimento prisional destinado exclusivamente aos sentenciados em cumprimento de pena no regime semiaberto e não dispõe de nenhum tipo de serviço de saúde, não havendo médico de qualquer especialidade, muito menos psiquiatra. Não existe enfermeira e/ou enfermaria,  sendo que uma técnica em enfermagem é a responsável pela saúde dos detentos, enquanto o Hospital Penitenciário tem apenas um médico psiquiatra para atendimento clínico aos pacientes, trabalhando apenas aos sábados, pela manhã e está, na atualidade, sem receber medicamentos para o tratamento de seus pacientes. 

Consta da sentença que foram realizadas diversas reuniões com o Secretário de Justiça, com o Secretário de Saúde e com o Governador do Estado, buscando a solução consensual da gravíssima situação dos presos com sofrimento mental, porém, não se obteve nenhum resultado até a presente data, sendo inexplicável que o Estado do Piauí não haja, até o presente momento, resolvido o problema, uma vez que as opções sugeridas, a adaptação do Hospital Areolino de Abreu, reforçando sua segurança, ou, a adequação do Hospital Penitenciário Valter Alencar, que poderia ser feita nos moldes do que ocorreu com o Hospital da Polícia Militar, com a organização de escala das equipes médicas do Areolino de Abreu, para atendimento aos pacientes no Hospital Penitenciário e o fornecimento de medicamentos, por exemplo, acarretam despesas de pequena monta, com inexpressiva repercussão no Orçamento Estadual.

Juiz José Vidal.

Assim, na sentença, o juiz Vidal determinou o seguinte:

I – a interdição total da Colônia Agrícola Major César Oliveira, para os fins de recebimento e manutenção de pessoas com transtorno mental, devendo o Estado do Piauí, no prazo de trinta dias, providenciar a transferência das pessoas nessa situação que se encontram atualmente recolhidas em tal estabelecimento penal, para o estabelecimento adequado, qual seja Hospital Areolino de Abreu, Hospital Penitenciário Válter Alencar ou residência terapêutica, sob pena de multa diária no valor de R$ 20.000,00;

II – que o Estado do Piauí proceda, no prazo de trinta dias, à adaptação do Hospital Areolino de Abreu, a fim de receber os pacientes do sistema prisional, com os devidos cuidados para a segurança dos internos, ou, a adequação do Hospital Penitenciário Valter Alencar, a fim de que possa, efetivamente, receber e tratar os pacientes que sofrem de doença mental oriundos do sistema prisional, com a reforma física devida, ampliação das instalações e criação das necessárias equipes de médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, etc., sob pena de multa diária no valor de R$ 20 mil;

III - que o Estado do Piauí proceda, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de sua intimação desta decisão, à adoção da solução terapêutica recomendada em cada um dos projetos terapêuticos realizados, sob pena de multa diária no valor de R$ 20 mil;

IV – a revogação da decisão liminar de interdição parcial do Hospital Penitenciário Válter Alencar, autorizando o recebimento e manutenção de pacientes do sistema prisional, exceto as pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, as quais devem ser encaminhadas pelo Estado do Piauí às entidades com que tem convênio para esse fim, determinando que o Estado do Piauí proceda, no prazo de 48 horas, ao regular fornecimento dos medicamentos devido aos pacientes do mencionado Hospital Penitenciário, incluídos os pacientes que forem doravante recebidos, sob pena de multa diária no valor de R$ 20 mil.



Redação
redacao@cidadeverde.com

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

TOME SEU REMÉDIO!!!

É muito raro esquizofrênico ter um surto psicótico, diz psiquiatra

Segunda, 03 de Fevereiro de 2014 - 18:07
Fonte: Da redação
O psiquiatra Jorge Jaber disse hoje (3) que, dificilmente, um esquizofrênico se manifesta da maneira como agiu Daniel Coutinho, que matou a facadas o próprio pai, o cineasta Eduardo Coutinho, deixou gravemente ferido a própria mãe, Maria das Dores Coutinho, além dele mesmo, vítima das próprias facadas.

“É muito raro acontecer o que ocorreu agora. É mais comum a pessoa se suicidar. É preciso ressaltar que a medicação e o tratamento evoluíram muito nos últimos anos. E ele, sendo esquizofrênico, precisaria abandonar o tratamento, a medicação, para agir da forma como agiu”.

Membro da Sociedade Brasileira de Psiquiatria e especialista em dependência química e recuperação de viciados, Jaber acredita que o surto psicótico se deu, provavelmente, por abandono do tratamento. “Isto é muito comum: o paciente melhora e esquece que tem a doença, abandona o tratamento e aí fica sujeito ao surto. Em geralmente acometido de uma forte sensação de perseguição”.

Artigo publicado pelo Hospital Abert Eisntein intitulado Esquizofrenia: um dos Mistérios da Mente cita estudos publicados na revista Nature, que acompanhou cerca de 10 mil casos da doença, e que chegaram a um grande número de variações genéticas, que respondem por pelo menos um terço do risco de desenvolver a esquizofrenia.

Pesquisadores estimam que 1% da população mundial, cerca de 100 milhões de pessoas, sofram atualmente com a doença. No Brasil, a doença afeta mais de 2,5 milhões de pessoas que apresentam algum transtorno mental grave ligado à esquizofrenia e que, em algum momento, podem precisar de um hospital psiquiátrico.

COMUNIDADE TERAPÊUTICA: O OVO DO DRAGÃO RABO DE CALANGO CHOCANDO



  Lembro que quando o sanatório MEDUNA existia, aconteceu um fato que chamou a atenção na época, uma enfermaria de mulheres chegou abrigar 80 mulheres, em sua maioria dependentes químicas. Sem querer a exposição no CAPS ad, elas "escondiam-se" no sanatório. Fechado em 2010, numa ação conjunta com Ministério Público, assessores do Ministério da Saúde e Gerência de Atenção a Saúde Mental, sob a batuta da psicóloga Gisele Martins, muitas situações de descaso com seres humanos foram encontrados no local.
Agora vemos o ovo do tratamento que exclui do convívio comunitário e familiar novamente se gestando? Que ponto de atenção da rede de atenção psicossocial se constitui esta CT, os gestores da política antidrogas conheceu  ou conhece o local, seus coordenadores, etc. O caso do músico será o único? Em que pode servir terapeuticamente o isolamento de um depressivo, impedido de ver um irmão que veio de outro Estado, receber visitas de amigos locais. Todo mundo vai levar droga para o músico? Ora,que se façam revistas, então. Esta história está mal contada. O manicômio dragão rabo de calango que engole almas alegres a dentadas, está a espreita com suas tragédias sempre.

RAPS NO PIAUI: REDE QUE NÃO BALANÇA, NÃO EMBALA!

Instituições que se chamam de "rede". Faltando o endereço do centro de referência ad feminino ( se é que funciona, inaugurado pelo Estado, não sei se ligado a Gerência de Saúde Mental ou a Coordenadoria de Dependência Química?), essa rede parece apenas um aglomerados de endereços de serviços que não se comunicam. Como podem ser considerados "redes", se não há conectividade mínima? Há uma discussão sobre a internação de pessoa conhecida numa CT Villa Vida no Facebook. Compartilho o link. Muita confusão de informação entre pessoas comuns e nem uma palavra técnicos, como sempre.
"ONDE ESTÁ MÁRCIO MENEZES?

Márcinho foi internado à força na Clínica Vila Vida, que não deixa ninguém visitá-lo. Vamos agir, vamos apelar para a justiça, para a polícia, a imprensa, o que for preciso. É crime o que está acontecendo.

O irmão de Márcio, Reginaldo veio do Rio e não conseguiu visitar o cara na clínica!!! Os médicos dessa Clínica não permitiram.

VAMOS AGIR!!! JÁ!!! VAMOS SALVAR MÁRCIO DO INFERNO E LHE DAR UM TRATAMENTO DIGNO".
By Durvalino Couto.
https://www.facebook.com/ramy.cunha

Coordenadoria de Enfrentamento às Drogas
Av. Antonino Freire, 1450 - 6º andar - Prédio Antonieta Araújo - Teresina - PI
Horário: segunda a sexta-feira, de 8h às 13h

Narcóticos Anônimos - Grupo de Apoio para Homens e Mulheres
Capelinha de Palha - Rua Arlindo Nogueira, s/nº (próximo a Av. Miguel Rosa - Teresina - PI). Reuniões às terças, quartas e sextas-feiras às 19h e sábado às 17h)
Marquês - Rua Magalhães Filho 2050 - U.E Professor Cláudio Ferreira - Teresina - PI. Reuniões às segundas e quintas-feiras, às 19h.
Fátima - Av Nossa Senhora de Fátima - Teresina - PI (em frente à igreja católica). Reuniões às quintas e sextas-feiras, às 19h.
Vermelha - Rua João Virgílio, 1414 - Prédio da União Artística - Teresina - PI. Reuniões às segundas-feiras, sábado e domingo, às 19h.

Alcóolicos Anônimos - Grupo de Apoio para Mulheres e Homens
Rua Barroso, 450, sala 104 - Centro - Teresina - PI
www.aapiaui.org.br
Contato: (86) 3221-8112

Grupos familiares Naranon - Grupo de Apoio à Família
Rua São Lourenço, s/nº - Centro de Convivência Comunitária da Ilhotas (ao lado do CiES) - Teresina - PI
Reuniões: domingo, às 16h.
Contato: (86) 9948-2542


Grupos Familiares AI – Anon do Piauí 
SEDE
Av. José dos Santos e Silva, 2095, sala 03
Teresina – Piauí
Grupo Fraternidade
Local: Centro Paroquial Igreja Nossa Senhora das Dores
End: Av. José dos Santos e Silva, 1920/Sul – Centro
Reuniões: Às quartas-feiras, das 16h às 18h.
Grupo Gratidão
Local: Centro de Convivência da Terceira Idade
End: Rua Magalhães Filho, 152/sul, Centro
Reuniões: aos domingos, das 16h às 18h.

Grupo Libertação
Local: Unidade Escolar Padre Joaquim Nonato
End: Conjunto Bela Vista I – Praça do Bela Vista
Reuniões: aos sábados, das 17h às 19h.

Grupo Mãos Amigas
Local: Centro Social Santo Afonso
End: Rua Lucrécio Dantas Avelino, 661, Água Mineral
Reuniões: às segundas-feiras, das 19h às 21h.

Grupo Esperança:
End: Rua Luiz Nunes, S/N, São Jose
Reuniões: aos domingos, das 17h às 19h.

Amor Exigente - Grupo de Apoio à Família
Grupo Renascer - Centro Pastoral Paulo VI - Rua Governador Tibério Nunes, 100 - Cabral - Teresina - PI. Reuniões às quartas-feiras, às 19h.
Grupo Valorizando a Vida - Av. Walter Alencar, 665, bairro São Pedro - Teresina - PI. Reuniões às quintas-feiras, às 19h. Contato: (86) 9938 - 0050
Grupo Renovar-se - Creche Municipal, Q-2, Setor C. Mocambinho I - Teresina - PI. Reuniões aos sábados, às 16h. Contato:  (86) 3224-3264
Grupo O Amor é a Resposta - Conjunto Murilo Resende, Q A, C 7 - Teresina - PI. Reuniões às terças-feiras, às 19:30h. Contato: (86) 9948-2542

Hospital do Mocambinho - Desintoxicação
Av. Prefeito Freitas Neto, s/nº - Mocambinho I - Teresina - PI
Contato: (86) 3216-3681


Centro de Atenção Psicossocial – CAPS TERESINA
CAPS II CENTRO/NORTE
End: Rua Gaston Gresian, 2031, Parque Alvorada
Contato: (86) 3213-2080/3215-9132

CAPS II SUL
End: Rua Costa Rica, 466, Três Andares
Contato: (86) 3215-7762

CAPS III
End: Av. Higino Cunho, 1170, Cristo Rei
Contato: (86) 3221-0092/6422

CAPS II SUDESTE
End: Rua Bernardo B. Santos, 6646, Gurupi
Contato: 3236-8747/3234-2506

CAPS II LESTE
End: Rua Visconde da Parnaíba, 2435, Horto Florestal
Contato: (86) 3216-3967

CAPS AD - Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - para Homens e Mulheres
Rua Quitino Bocaiúva, 2978, Macaúba - Teresina - PI
Contato: (86) 3215-7762

CAPS AD - Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - para Homens e Mulheres
Rua Pedro Reinélio, 205, Ipoeira II, Picos - PI
Contato: (89) 3422-9867

CAPS AD - Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - para Homens e Mulheres
Rua Freitas Junior, 1377 - Piripiri - PI
Contato: (86) 3276-4670

CAPS AD III 24h - Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - para Homens e Mulheres
Rua São João, 848 - Floriano - PI
Contato: (89) 3515-1010

CAPS AD III 24h - Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - para Homens e Mulheres
BR 343, Parnaíba - PI
Contato: (86) 3322-2092

Associação Nova Criatura  - Regime semi-aberto (masculino)
Conjunto Cinthia Portela Rua Simone, Q A, C 38, bairro Matadouro - Teresina - PI
Contato: Joaquim Rodrigue de Lima - (86) 9467-3644/9808-6447
Email: gruponovacriatura@hotmail.com
Triagem: Luciana -  (86) 9949-6566
Salão: Rua João Cabral, 2655, Acarape

Casa de Vida Verdadeira - Fundação Padre Pio
Contato: Giorgone Gonçalves (coordenador) - (89) 9441-7986
Água Branca - Pi

Grupo Oficina da Vida - Masculino
Rua Dr. Nicanor Barreto, 5272 - Estrada da Cacimba Velha, bairro Vale Quem Tem - Teresina - PI
Contato: (86) 8804-5186/8872-3078 (Walter Júnior)

Comunidade Terapêutica Casa do Oleiro - para homens e mulheres
Reuniões de triagem para homens: às terças e quintas-feiras, às 14h
Reuniões de triagem para mulheres: às quartas-feiras, às 14h
Av. João XXIII, 242, Noivos - Teresina - PI
Contato: (86) 3131-0121 / Dejane: (86) 9979-9867

Fazenda da Paz - Masculino
Rua Governador Tibério Nunes, 150, Cabral - Timon - MA
Contato: (86) 3221-5995 / (86) 9437-3068 (Eliane)

Betesda - Masculino
Rua Álvaro Mendes, 1469, Centro - Teresina - PI
Contato: 3223-8649

Casa de Compadre - Masculino
Contato: (86) 9962-4137/ (86) 9411-2296 (Antônio Filho)
Pedro II

Afoxá (Prevenção através da Cultura e Arte)
Rua Inácio Soares, 1800, Angelim I - Teresina - PI
Contato: (86) 8842-5464 (Artenilde)
Email: artenildesilva@yahoo.com.br

Comunidade Fundação Monte Tabor - masculino
Local: Piripiri - Piauí
Site: www.fundacaomontetabor.org.br

Centro de Restauração de Vidas - CRV - masculino
Local: Luís Correia - Piauí
Rua Caramuru, 581, bairro, São Francisco da Guarita, Parnaíba - PI (escritório)
Contato: (86) 9427-0111
Site: www.crvpi.com.br

Comunidade terapêutica Fazenda Reviver - masculino
Local: Praia do Maramar, Macapá - Pi
Site: www.grupofeeacao.blogspot.com.br


Comunidade Terapêutica Fazenda da Esperança Santa Faustina - masculino
Rua Senador José Euzébio, 546 - Centro - Campo Maior - PI cep: 64280-000
Contato: (86) 3252-4010
Email: campomaior.m@fazenda.org.br
www.fazenda.org.br

Comunidade Terapêutica Fazenda Bom Jesus dos Passos - masculino
Endereço: Av. Prof. Rafael Farias, 534 - Centro - Oeiras cep: 64500-000
Contato: (89) 3462 1710
Email: oeiras.m@fazenda.com.br
www.fazenda.org.br

Comunidade Terapêutica Villa Vida - Centro Terapêutico do Nordeste
Endereço: Av. VIII nº 100, estrada da Socopo - Teresina - PI
Contato: (86) 9818-2829/9932-1125
 









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Acessos
 

Coordenadoria de Enfrentamento às Drogas
Av. Antonino Freire, 1473 - 6º Andar - Centro - Teresina-PI - Telefone: (86) 3216-5004
Criação, Desenvolvimento e Hospedagem

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

ESQUIZOFRENIA NO PAREDÃO: "A morte do cineasta Eduardo Coutinho, assassinado a facadas pelo filho após um "surto psicótico".

A morte do cineasta Eduardo Coutinho, assassinado a facadas pelo filho após um "surto psicótico" confirmado pela polícia, resvala em um caso semelhante ocorrido em 2010, quando o jovem Carlos Eduardo Sundfeld Nunes matou a tiros o cartunista Glauco e seu filho Raoni, em Osasco, na Grande São Paulo. 
Assassino confesso, Carlos Eduardo foi considerado inimputável --quando é incapaz de responder pelos seus atos-- pela Justiça em 2011 ao ser diagnosticado com esquizofrenia. Ele ficou internado em uma clínica psiquiátrica de 2010 a outubro de 2013, quando a Justiça de Goiás decidiu que ele poderia deixar a clínica e prosseguir com o tratamento ambulatorial em casa.
"O Código Penal diz que, havendo uma suspeita de insanidade mental, deve ser realizada a perícia. Se houver um histórico de esquizofrenia, é elemento mais que suficiente para que o próprio Ministério Público se manifeste a respeito", disse ao UOL o advogado de Carlos Eduardo, Gustavo Henrique Badaró.
"Os peritos fazem um juízo retrospectivo. Então, quanto mais perto da data do fato, melhor e mais preciso ele é. E a esquizofrenia é uma das doenças que podem levar à imputabilidade."
Ainda não se sabe qual será o tratamento dado a Eduardo Coutinho, filho de Eduardo Coutinho. No início da tarde desta segunda-feira (3), ele teve prisão preventiva decretada pela Justiça do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo diretor da Divisão de Homicídio do Estado do Rio, Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior. "Diante de tudo que apuramos e tudo que chegou ao inquérito policial, Daniel é o autor dessa tragédia familiar", afirmou.
 
Um laudo sobre o diagnóstico de Daniel ainda não foi divulgado. Caso a Justiça o considere inimputável, ele pode não cumprir pena, seguindo para tratamento ambulatorial compulsório. Daniel, de 41 anos, está internado no Hospital Miguel Couto, na Gávea, na Zona Sul do Rio, sob custódia da polícia. Ele foi preso em flagrante e deve responder pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio -- por conta de sua mãe, Maria das Dores Coutinho, de 62 anos, que também está internada na UTI, no mesmo hospital, em estado grave.
 
Um policial formando em psicologia vai coletar o depoimento de Daniel no hospital. A polícia aguarda apenas o aval da equipe médica para a visita. "É um policial que tem técnica policial, mas que fez o curso psicologia", afirmou Júnior. Após atacar os pais, Daniel tentou se matar com duas perfurações. Seu estado de saúde é considerável estável.
 

Cinco documentários de Eduardo Coutinho5 fotos

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"CABRA MARCADO PARA MORRER"
O filme mais famoso de Eduardo Coutinho, sobre a vida e o assassinato de um líder camponês, começou a ser rodado em 1964, mas foi interrompido pelo Golpe Militar. O diretor só conseguiu retomar o projeto dezessete anos depois, procurando e mostrando o que aconteceu com cada um dos personagens que havia entrevistado, inclusive a viúva do camponês. O resultado foi uma das maiores obras-primas do cinema brasileiro e um dos documentários mais importantes da história.
Por Chico Fireman Reprodução
Trajetória
Nascido em 11 de maio de 1933, em São Paulo, Eduardo Coutinho abandonou o curso de direito por uma carreira no entretenimento. Depois de estudar direção e montagem na França e voltar ao Brasil em 1960, Coutinho entrou em contato com o Cinema Novo e o Centro Popular de Cultura (CPC), da UNE.
No CPC, o cineasta começou a trabalhar no que seria considerado seu projeto mais importante: uma ficção baseada no assassinato do líder das Ligas Camponesas, João Pedro Teixeira, com elenco formado pelos próprios camponeses do Engenho Cananeia, no interior de Pernambuco. A produção de "Cabra Marcado para Morrer" teve que ser interrompida depois de duas semanas de filmagens, quando ocorreu o Golpe Militar de 1964 e parte da equipe foi presa sob acusações de comunismo.
O filme só seria completado em 1984, depois de Coutinho reencontrar negativos que haviam sido escondidos por um membro da equipe, e resolveu retomar o projeto como um documentário sobre o filme que não foi realizado e sobre os personagens reais que seriam os atores do primeiro projeto.





Entre 1966 e 1975, atuou principalmente como roteirista de produções como "A Falecida" (1965), "Garota de Ipanema" (1967) e "Dona Flor e Seus Dois Maridos" (1976). Em 1975, Coutinho passou a integrar a equipe do "Globo Repórter", onde permaneceu até 1984.
Depois de "Cabra", Coutinho se firmou como o principal documentarista do país, com filmes que privilegiavam pessoas comuns e as histórias que elas têm para contar, como "Santo Forte" (1999), "Edifício Master" (2002), "Peões" (2004) e "Jogo de Cena" (2007). Seu último longa foi "As Canções", de 2011.
Em 2013, ao completar 80 anos, Coutinho ganhou homenagem na Festa Literária Internacional de Parati e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que organizou uma retrospectiva completa de seus filmes e um livro reunindo textos de e sobre o cineasta.
Na ocasião, Coutinho afirmou ao UOL que o público foge de documentários. "Isso é trágico. Tem uma diferença entre ficção e documentário, e é apenas para a Ancine [Agência Nacional do Cinema]. Documentário é uma palavra maldita. Se o público cheirar documentário, ele foge. Só não foge quem não pode", afirmou.

Relembre a trajetória do cineasta Eduardo Coutinho, morto aos 80 anos9 fotos

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20.nov.2012 - Eduardo Coutinho fumando durante um ensaio fotográfico em novembro de 2012 Leia mais Daniel Marenco/Folhapress
 
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domingo, 2 de fevereiro de 2014

DANÇA NA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL



I

Interessante se tantos bailarinos talentosos piauienses se dispusessem a fazer um trabalho como este ou parecido... nossos CAPS piauienses ainda não descobriram esta "clínica ampliada" para está aberto a um trabalho voluntário ou até mesmo remunerado por verbas destinadas a saúde pública. Inveja branca.

PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

POR UMA CLÍNICA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: COM SUBJETIVIDADE, MEDICAÇÃO COM MENOS EFEITOS COLATERAIS E MAIOR PODER DE RESOLUTIVIDADE ASSOCIADA A PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.