sexta-feira, 30 de novembro de 2007

LANÇAMENTO DO NINHO NA UFPI

Os professores Junior e Solimar (ídolos) lançam nesta terça, o4/12/007 o livro AIDS E SEUS DESNUDAMENTOS , no pátio do CCHL, as 16:30


"... Uma lição para ser aprendida; um exemplo a ser imitado. O livro ainda é capaz, apesar da gravidade do tema, de rasgos de grande intensidade poética mostrar que a vida continua, apesar das lágrimas produzidas pelas perdas."


Estaremos divulgando o NINHO no evento, lançando o Grupo Ânsia pela Vida e o Projeto Psi-conversa. Apareça e confira, leve dinheiro para comprar camisetas.

AMIGOS DO NINHO

Sou liso
Sou tinho

Te amo
Asa
Não quero
Ninho

Agora corre
Pra casa

Eu vou
De espinho


Do belíssimo blog de poesias de Nilo Neto
http://mentirosamulher.blogspot.com/

sábado, 24 de novembro de 2007

AJUDA MÚTUA

Muito legal, resolutivo, recompensador perceber resultados do trabalho "cheio" de dedos de acolher alguém em crise, abraçar sua dor, trilhar segurando sua mão caminhos tortuosos e escuros do delírio, da depressão, da ansiedade, da inquietação mental. Somos Sancho Pança, viajando com Dom Quixote, dividindo o delírio, mas com cuidado, protegendo e emancipando.

SAÚDE MENTAL, CULTURA, GÊNERO, ETNIA E SEXUALIDADE

O sonho já é uma espécie de realidade, como o delírio e a esperança... nossa rede ainda é tão
pequena como teia de aranha pequena, mas sonhamos construindo que a aranha (lindo bicho) cresça e sua teia tenha maior potência, poder de alcance, maior liga.
A "teia" do NINHO se constrói:
  • Pensamos em construir um site com produções científicas locais ou não sobre temáticas que se articulam com a saúde mental, que dêem suporte a abordagem do transtorno na pespectiva de desconstrução de uma maneira de ver e tratar a loucura, combatendo estigmas e preconceitos. As temáticas ligadas a cultura, o gênero, a etnia e sexualidade a meu ver se articulam se entrelaçam neste objetivo. Penso em "conquistar" quatro grandes intelectos como parceiros neste empreendimento, os queridos (sem bajulação) professores doutores Lúcia Rosa, Francisco Junior, Fabiano e Solimar.

sábado, 17 de novembro de 2007

DESCONSTRUINDO O MURO DO MANICÔMIO (ainda)

Penso como Pinel: devem existir lugares onde a loucura possa ser tratada. O que está em questão é a forma de tratamento. E aí penso como Freud: é preciso escutar a loucura. Que é polissêmica. Que é surpreendente, insólita e irreverente. A grande polêmica que vem ocorrendo em torno do projeto de lei do deputado Paulo Delgado - que propõe a extinção progressiva dos manicômios e não das internações - tem em sua origem, a meu ver, a seguinte questão: que fazer com os loucos? E às vezes o debate parece empobrecer e reduzir-se a "internar ou não internar". Eis a equivocada questão.
O grande desafio para todos nós é como lidar com a loucura. Podemos internar alguém durante algum tempo sem, no entanto, "internar" o seu sofrimento psíquico. Por outro lado, podemos tratar pessoas em ambulatórios ou consultórios e "interna-las" em relações autoritárias onde os terapeutas/analistas,valendo-se de sua suposta superioridade, autorizam-se a fazer coisas não muito diferentes das atitudes encontradas nos piores manicômios. Tudo depende da posição tomada diante do fenômeno da loucura.
A ESCUTA DA DIFERENÇA NA EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA
Cláudia Corbisier - psicanalista ( Psiquiatria sem hospício: Contribuíções ao estudo da reforma psiquiátrica)

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

LOUCO, EU?

"Gosto quando me chamam de louco. Só assim não tenho motivos para dá explicações aos que acreditam serem normais."
Marceone Rodrigues ( lider comunitário)

PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

POR UMA CLÍNICA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: COM SUBJETIVIDADE, MEDICAÇÃO COM MENOS EFEITOS COLATERAIS E MAIOR PODER DE RESOLUTIVIDADE ASSOCIADA A PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.